quinta-feira, 21 de março de 2013

UM MÊS PARA VIVER

 

Em um mês é possível fazer muitas coisas. Agora, imagine se você tivesse apenas um mês para viver. Sua perspectiva mudaria, suas prioridades mudariam, suas atitudes mudariam, sua rotina diária mudaria, sua agenda mudaria, suas ações mudariam. 

Nos meses de abril e maio teremos uma campanha especial em nossa igreja chamada: UM MÊS PARA VIVER. UM MÊS PARA VIVER III

A campanha envolverá todos os dias do mês, com um tema e uma devocional para cada dia e estudos específicos nos Grupos Pequenos. Mas, em nossos cultos dominicais vamos refletir sobre temas especiais em relação ao assunto.

Separe este mês para viver intensamente, fazendo coisas novas e diferentes na área pessoal, familiar, profissional e espiritual.

Veja os temas específicos que serão ministradas aos domingos:

 

14 de Abril: Vivendo Apaixonadamente

21 de Abril: Amando Completamente: Agradecendo às Pessoas de sua vida

28 de Abril: Vivendo Humildemente: Vivenciando um Milagre Pessoal

05 de Maio: Preparando para Partir Corajosamente: Deixando Pegadas Eternas

12 de Maio: Morrendo para Viver: Quando o fim do jogo é apenas o Começo

 

Então para participar da campanha você precisa:

 

1) Fazer uma lista de coisas importantes para você fazer durante um mês;

2) Participar dos cultos de Domingos às 19h00.

Deus tem grandes surpresas para você neste mês.

Arte Um Mês para Viver

terça-feira, 12 de março de 2013

FAMÍLIA: UMA BREVE REFLEXÃO

 

      Vivemos num tempo em que, de forma constante, somos desafiados a refletir sobre o ser família. Para tal, é necessário que estejamos embasados na Bíblia e que também busquemos suporte em outras disciplinas, como a história, a antropologia e a psicologia, por exemplo.       

familia projeto de DeusHá varias formas de ser família, e, assim, é preciso que entendamos que a família nem sempre teve a configuração que tem em nossos dias. Através dos tempo, ela tem passado por transformações. Desde o início da humanidade, o que podemos afirmar como ponto comum é que as pessoas se reúnem em grupos para garantir a sobrevivência da espécie. Somos diferentes dos animais. Precisamos de cuidados logo no início de nosso nascimento e esta dependência se prolonga por alguns anos.

          Há aproximadamente quatro séculos na Europa, era comum as famílias abastadas delegarem a criação de seus filhos a outras pessoas, sendo até um sinal de status não serem responsáveis na formação do(a) filho (a). Tão logo a criança nascia já era encaminhada a uma ama-de-leite e tutores que as assumiam. Essa atitude começou a mudar a partir do século XVIII, quando o Estado e a Igreja verificaram que havia um índice grandioso de mortalidade infantil. Foi iniciado um movimento que em linhas gerais, estimulava as famílias a assumirem a educação e o cuidado dos filhos.

         Deste modo, esta configuração familiar, centralizada na figura do pai e com a responsabilidade no cuidado e educação dos filhos é resultado direto de um processo longo e que, ainda em nosso tempo, está sujeito à mudanças e avanços.

A Família Ideal e a Família Vivenciada

          Não há um jeito único de ser família, ou em outras palavras, não há modelos padronizados de família. Nem sempre as pessoas podem realizar, no cotidiano, o seu ideal de família. Pensamos sobre uma maneira de ser família e na vivencia isso fica difícil. Isto pode provocar conflitos nas pessoas. família I

         Estes conflitos podem ser em maior ou menor grau, a partir da distancia que há entre a família idealizada e a família vivenciada. Se colocamos um ideal de perfeição para a família, isto dificulta o dia a dia dos membros da família.

         Sempre vai haver a sensação de que nunca vai ser alcançado o objetivo. O conflito sempre estará presente pois o desejado é muito alto. Não se valoriza a maneira como se está vivendo, sempre achando que deveria ser de outra maneira. A angústia provocada pelos conflitos pode levar a um distanciamento da realidade fazendo com os membros da família vivam numa camuflagem das relações familiares. Afirmando, muitas vezes, que em suas casa não há problemas, que tudo é perfeito, não há brigas, diferenças, etc, quando na realidade os conflitos estão presentes, porém disfarçados.

       Infelizmente não existem família perfeitas. Admitirmos e reconhecermos a existência de problemas, contradições e limites nas relações familiares, é sinal de saúde mental e representa meio caminho andado na busca de soluções que possam facilitar a convivência comum.

          Esta maneira de pensarmos família está associada à nossa experiência familiar, à nossa história familiar. É claro que à experiência pessoal somam-se a convivência com as outras pessoas, o meio sócio-cultural e até os meios de comunicação de massa.

           Mas, uma das coisas importantes é como foi vivenciada a história familiar de cada adulto quando opta por construir a sua própria família. É comum trazermos para o espaço domestico, quando este se inicia, o desejo de ver suprida as carências afetivas mais profundas.

        É bom lembrar que não há relação adulta que possa suprir as carências afetivas de maneira completa. Esta fantasia de buscar no (a) outro (a) a realização deste desejo leva à angústia e à frustração. Não é o(a) outro (a) que possui falhas e não pode nos atender neste desejo. Faz parte do ser humano a impossibilidade de suprir completamente todas as necessidades afetivas de outrem.

        A outra pessoa não está para suprir as nossas carências mais profundas, mas, para ser amado (a).

A Família Está Acabando?

família         Temos passado por várias transformações na sociedade e isto tem gerado um clima de questionamento de que a família está em fase de extinção. Temos que ter cuidado e uma atitude crítica com relação a esta fala.

          Temos percebido que é interessante algumas pessoas manterem este discurso. O que temos presenciado em nossos dias são novas formas de ser família e não sua desagregação ou extinção.

           A família continua sendo o lugar onde as pessoas buscam refúgio e proteção. Sabemos que tem passado por mudanças sensíveis até pelas condições econômicas de nosso país impõem, cada vez mais cedo, a necessidade de crianças e adolescentes ingressarem no mercado de trabalho. Mas, as pessoas têm mantido laços que são fundamentais para a manutenção da família. Esses elos de ligação nos fazem acreditar que há possibilidade de transformação da realidade em que vivemos.

           Se, cada vez mais, mulheres e homens puderem ser referenciais amorosos e saudáveis às crianças; se nossas casas forem um lugar onde haja espaço para a vivência igualitária entre os membros e o respeito a liberdade pessoal, estaremos oferecendo um solo fértil para o crescimento responsável de nossas crianças.          

familia e cruzA casa pode e deve ser o espaço da vivência da fé cristã e a família, o lugar inicial da evangelização e humanização do mundo.

(Este texto foi escrito pela psicóloga e professora da Universidade Metodista de São Paulo Dagmar Silva Pinto de Castro e foi adaptado pelo pastor Luciano J. M. Silva para o nosso blog)

segunda-feira, 4 de março de 2013

VIVENDO UM COMPROMISSO COM DEUS

 

Base Bíblica: 1 Sm 2.30

Vivemos um tempo em que uma quantidade grandiosa de pessoas está buscando em Deus a solução dos seus mais diversos problemas. Isso é legítimo. Contudo, precisamos entender que muito mais do que a bênção, nós enquanto cristãos precisamos buscar o Abençoador; muito mais do que as mãos, precisamos buscar a face, a presença deste Deus.

Além disso, é necessário enfatizar que, vivemos em meio à uma sociedade em que cada vez mais fica evidente o apego ao descompromisso. Podemos perceber isso nas relações amorosas, acadêmicas, sociais nas mais diversas instâncias, enfim, falar de compromisso também é uma maneira clara de que nós possamos nos municiar para que este mal não venha a dominar sobre as nossas vidas.

O que podemos definir como compromisso? Compromisso é a formaimage pública ou não, de se vincular ou assumir uma obrigação com alguém. Há diversos tipos de compromissos: religioso, amoroso, de negócios, etc. A palavra deriva de "promessa", ou seja, "com promessa". Quer dizer que quando há um compromisso há uma promessa. Portanto, compromisso é uma responsabilidade adquirida de forma verbal ou escrita que nos faz responsáveis por algo, perante essa afirmação (verbal ou escrita), feita por nós mesmos, sendo isso o compromisso. Quem se compromete e não cumpre é um irresponsável. Quem se compromete e cumpre é responsável e chama a atenção alheia por ser capaz de manter sua posição a realizar o acordado. (Fonte: Wikipedia, Dic. Priberam)

No texto lido, podemos perceber o quanto o Senhor nos leva a sério. Seu chamado para as nossas vidas é intenso e, de igual modo, Ele espera que nós venhamos a corresponder. O sacerdote Eli e seus filhos foram rejetitados por Deus porque desprezaram o compromisso que tinham diante Dele e do povo. Suas práticas demonstravam irresponsabilidade, ganância. Pecaram, e, deixaram de serem os representantes de Deus sobre a face da Terra.

Viver um compromisso com Deus significa representa-Lo! (2 Cor 5.20) – Você permitiria que uma pessoa desconhecida o representasse diante da sociedade, do local de trabalho ou de sua família?

Acredito que, como você está aqui, isso já demonstra o seu seu desejo de aprofundar sua vida na presença de Deus. Assim, o Senhor quer nos mostrar três exigências para se viver um compromisso com Ele:

1) O COMPROMISSO COM DEUS EXIGE RENÚNCIA

"Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo" (Lc 14:26,27).

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a) Renúncia do Eu: Dos meus projetos pessoais que se contrapõem aos projetos de Deus (cf. Lc. 14.16-24);

b) Do pecado: Não pode ser uma regra na vida do cristão, deve ser um acidente.(1 Cor 6.12)

2) O COMPROMISSO COM DEUS EXIGE DISCIPLINA

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a) Disciplina da Oração: Fp 4.6; Lc 18:1
b) Disciplina na Meditação na Palavra: Sl 119.105;
c) Disciplina do Jejum: Is 58.5-11; Sl 69.10;
e) Disciplina no Enchimento do Espírito Santo: Ef 5.18
d) Disciplina na Comunhão com o Corpo (igreja): Rm 12.1-12

3) O COMPROMISSO COM DEUS EXIGE PERSEVERANÇA

“Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos. Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado”.
(Hb 12.1-4)

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a) Precisamos vencer o cansaço e a comodidade:


b) Os falsos sentimentos e a falsa espiritualidade:

c) As condições adversas:

“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis”. (1 Coríntios 9:24)

Esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão” (1 Coríntios 9.27).

"O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido". (Salmo 34.8)

 

Finalmente devemos entender que o compromisso é uma ação que em última instância sempre vai tocar a nossa individualidade! - Napoleão Bonaparte dizia que “nada é mais difícil, e por isso mais sublime, do que ser capaz de decidir”. A vida é feita de decisões. Quando se trata das coisas relacionadas a Deus a decisão é pessoal.

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Ele espera que cada pessoa que deseja servi-Lo, seja plenamente consciente de se empenhar exclusivamente a Ele. Deus quer voluntariedade com responsabilidade. Um dos maiores esportistas brasileiros o piloto Ayrton Senna, disse em uma ocasião algo muito interessante: "no que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz". Deus é zeloso e quer constituir um povo “exclusivamente seu, zeloso de boas obras”, isto é, formar uma geração de pessoas que sabem quem são e o que devem fazer. (Cf. Tt 2.14).

Que nós possamos demonstrar todo o nosso amor pelo Senhor através do nosso amor incondicional por Jesus, com uma consciência clara de nosso chamado e, de modo intenso, exercer os dons que recebemos para o louvor da Sua Glória (cf. Jo 15.13; Mt 28.19-20). AMÉM!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

AS QUATRO ESTAÇÕES DOS GRUPOS PEQUENOS

 

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.19-20)

Deus está trabalhando em nossa geração, nesses últimos dias, PREPARANDO seus discípulos e discípulas  para a conquista de cidades e territórios. A nuvem do mover de Deus é dinâmica, ela se move de maneiras diferentes no decorrer dos tempos. Precisamos entender qual é a estratégia básica de Deus para a Sua Igreja em todos os tempos.

O sistema de grupos pequenos é uma ferramenta ou estratégia ou, ainda, um sistema de organização da Igreja nas suas tarefas de evangelismo, discipulado e comunhão, ou seja, no cumprimento da Grande Comissão: fazei discípulos, batizando-os e ensinando a guardar tudo que vos tenho ordenado.

GRUPOS - MULTIPLICAÇÃO

Um sistema assim é um plano praticável que une os recursos que entram pela porta da frente (isto é, tempo, energia, criatividade, finanças, etc.) e os usa de uma forma sistemática para trazer os perdidos para Jesus e ensiná-los a guardar tudo que Jesus ensinou.

O sistema de grupos pequenos está baseado tanto no conselho de Jetro a Moisés (Êxodo 18:13-26) como no exemplo de Jesus que, mesmo tendo pregado e ministrado às multidões, separou doze homens a quem se dedicou em ensino particular, andando, comendo e dormindo com eles para imprimir seu próprio caráter neles, esperando que eles reproduzissem o mesmo nos outros que seriam ganhos pela sua palavra (Marcos 3:13, 14; Lucas 6:12, 13). O apóstolo Paulo utilizou o mesmo sistema, tendo sempre discíulos que caminhavam ao seu lado durante praticamente todo o seu ministério:

E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Timóteo 2.2)

Podemos entender que o  o sistema de grupos pequenos pretende resgatar as características da Igreja Primitiva, que se reunia tanto no Templo como também em casas, e que era dinâmica, movia-se incansavelmente, direcionada pelo Espírito Santo.

De forma muito intensa no sistema de grupos pequenos, cada casa é uma extensão da Igreja, cada crente um evangelista e um discipulador (Atos. 1:1 a 2:41; 2:46-47; 5:42; 10:1-48; 12:9-17; 16:40; 19:8-12; 20:7-12; 20:20; 21:8-14; 28:16, 23, 24, 30 e 31; Romanos. 16:3-5, 14,15 e 23; 1 Co. 16:19; Cl. 4:15).

Um dos benefícios do Grupo Pequeno é a formação espiritual específica para cada grupo. Isso significa que há lugar para o crescimento de cada pessoa em nossa família. Sejam crianças, adolescentes, jovens, adultos e anciãos, todos podem crescer e desfrutar de um ambiente aconchegante, vivo e transformador.

As estações do ano são elementos que utilizaremos a cada trimestre para enfatizar um propósito específico e desenvolver ações estratégicas para o crescimento saudável da Igreja por meio dos Gps. Uma semente quando plantada e cultivada nasce, recebe cuidado, cresce e frutifica. Assim é a nossa vida, nossa Igreja e os nossos Grupos Pequenos.

QUAIS SÃO AS QUATRO ESTAÇÕES DOS GRUPOS PEQUENOS, E QUAIS SÃO AS SUAS ÊNFASES? – CONFIRA:

Na estação CULTIVO, vamos preparar a terra e semear. Na vidclip_image002a do GP, isso será feito por meio de evangelismo pessoal com o objetivo de alcançar e trazer mais pessoas para o grupo. Realizaremos eventos ponte como, “Dia do Amigo”, churrasco, pizzada, cinema especial, lista do OIKOS para oração e outros meios para atrair pessoas aos nossos GPs.

Na vida dos líderes iniciaremos o pastoreio e capacitação por meio dos encontros de liderança quinzenais. Os grandes momentos desta estação serão: Batismo em Março, a Campanha “Um Mês para Viver” em Abril e a Celebração do Coração Aquecido em Maio.

clip_image004Na estação CUIDADO, vamos proteger e desenvolver os novos na fé. Na vida do GPs, isso será feito por meio de integração, cuidado personalizado e na comunhão intencional dos novos nos GPs. Faremos séries de mensagens, e uma Campanha Intitulada “40 dias de Rendição”. Vamos incentivar que toda a liderança local, bem como, novos, participem do Encontro Com Deus.

 

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Na estação CRESCIMENTO, para a glória de nosso Deus, iniciaremos o processo da frutificação. Na vida dos GPs, isso será feito por meio de séries específicas de batalha espiritual, finanças, família e serviço. Será um tempo de desafios para um amplo desenvolvimento dos nossos Atos de Piedade e das Obras de Misericórdia. Vamos sair para atos de bondade, nos envolveremos intensamente com os projetos sociais e missionários. Na vida dos líderes, iniciaremos o processo da transição ministerial para o biênio 2014-2015. Na Celebração do Jubileu de Álamo, vamos celebrar nossa “1ª. Festa das Águas” em Setembro.

 

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Na estação COLHEITA, vamos celebrar a multiplicação do pastoreio, liderança e GPs. Na vida dos GPS, isto será feito por meio de festas de confraternização entre os GPs. Na vida dos líderes, vamos celebrar comprometendo-nos com a capacitação da nova líderança. O grande momento desta estação será a “Festa da Multiplicação” – a maior celebração do ano (07/Dez).

BANNER ANO DA MULTIPLICACAO 200x200